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ENERGIA SOLAR

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APRENDA A USAR DE FORMA CONSCIENTE A ENERGIA ELÉTRICA!


A conservação e o uso racional de energia elétrica em determinado local consistem, basicamente, em utilizar o mínimo de energia elétrica que possibilite a realização de todas as atividades inerentes ao local.

Nesse post você vai ter acesso a uma série de dicas fundamentais sobre o uso racional da energia elétrica.





PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA EVITAR O DESPERDÍCIO

  1. A escolha dos processos a serem utilizados para a realização das atividades (por exemplo: iluminação, transporte vertical, refrigeração, produção de vapor, bombeamento de água, preparação de alimentos e aquecimentos de água);
  2. O dimensionamento dos equipamentos elétricos a serem utilizados nos diversos processos (como transfor madores e motores, aparelhos de iluminação);
  3. O dimensionamento dos demais componentes elétricos a serem utilizados na instalação (como cabos, condutos e barras);
  4. Cuidados a serem tomados na execução da instalação;
  5. Regime de funcionamento dos diversos equipamentos;
  6. Manutenção periódica da instalação (incluindo equipamentos).

A conservação e o uso racional de energia elétrica, no tocante à instalação elétrica propriamente dita, começam no projeto, passam pela execução e continuam com a manutenção periódica.

A NBR 5410, que justamente se refere ao projeto, à execução e à manutenção de instalações de baixa tensão, muito embora não seja especificamente uma norma que trate de conservação e uso racional de energia elétrica, tem como um de seus objetivos garantir o bom funcionamento da instalação e apresenta inúmeras prescrições englobando a otimização de desempenho e a redução de perdas, entre elas:

  1. Exigência dos corretos dimensionamentos dos condutores e equipamentos;
  2. Exigência de coordenação entre condutores e dispositivos de proteção contra correntes de sobrecarga, limitando o aquecimento dos condutores e, portanto, reduzindo as perdas;
  3. Exigências do equilíbrio das cargas elétricas, evitando perdas decorrentes do desequilíbrio;
  4. Exigência de instalação de condutores de proteção destinados a provocar a atuação da proteção, eliminando o defeito (e as consequentes perdas) rapidamente;
  5. Exigência (em várias situações) de instalação de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual, que detectam e eliminam as correntes de fuga e de falta para a terra (popularmente conhecido como DRs). 

Sendo assim, pode-se afirmar que a conservação e o uso racional de energia elétrica começa com a observância da NBR 5410 e é completada com outras tedidas específicas de cada caso.



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POR QUE DEVEMOS UTILIZAR A PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO?


Esse artigo foi feito pra quem ainda tem dúvidas sobre o que é a partida estrela-triângulo e o motivo dela ser tão utilizada na indústria. Então se você ainda sente dificuldades no assunto, leia tudo até ao final com atenção.

O maior problema de um motor elétrico trifásico é a sua corrente de partida, podendo absorver de 6 a 8 vezes o valor da corrente nominal.

A depender da potência, esse pico de corrente pode causar sérios transtornos na rede elétrica e principalmente no motor.

As concessionárias exigem dispositivos auxiliares para a partida, como forma de minimizar tais efeitos de sobrecorrente.

Para o nível de tensão de 220 V, a partida direta pode ser utilizada em motores de até 5 CV. Já em 380 V, é permitido utilizar em motores de até 7,5 CV.

Porém em alguns locais, se houver qualquer deficiência no abastecimento de energia elétrica, esse valor pode ser reduzido drasticamente.

A chave estrela triângulo é uma das soluções para cargas maiores que têm uma elevada corrente de partida.




COMO FUNCIONA A CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO?

A chave estrela-triângulo pode ser manual ou automática.

A utilização dessa chave em um sistema de partida de motores pode reduzir cerca de 30% o valor da corrente de partida caso essa mesma carga fosse acionada através da partida direta.

Ou seja, se o motor absorve cerca de 6 a 8 vezes o valor da sua corrente nominal na partida direta, esse valor seria reduzido a cerca de 2 ou 2,5 vezes utilizando a chave estrela- triângulo.

Em um sistema de partida estrela-triângulo, o motor tem seu fechamento feio em estrela, ou seja, com o maior nível de tensão (geralmente em 380 V). Após um determinado período, cerca de 15 segundos, a comutação é realizada para o fechamento em triângulo (220 V).

Vale lembrar que durante esse curtíssimo período de comutação de estrela para triângulo, a corrente atinge seu pico máximo, porém esse tempo é curto, o que faz com que essa corrente de partida não atinja valores elevados em um maior espaço de tempo como na partida direta.


VANTAGENS E DESVANTAGENS  

Para resumir tudo o que foi abordado até aqui, é possível citar as seguintes vantagens nesse tipo de partida:

  • A corrente de partida chega a ser 30% do valor se comparada com o valor em uma partida direta, reduzindo drasticamente os problemas que podem ser causados por um mau dimensionamento, como aquecimento, falha no funcionamento e até mesmo a queima do motor;
  • Se o valor da partida é reduzido, a bitola dos condutores também será reduzida quase que a nível da corrente nominal do motor;

Porém também há algumas desvantagens, podemos citar:

  • No momento do acionamento do motor, não é possível ter carga devido ao seu torque ser reduzido. Apenas é possível acionar a carga quando houver a comutação de estrela para triângulo (de 380 V para 220 V, por exemplo);
  • Apenas motores do tipo estrela-triângulo podem ser utilizados nessa partida. São motores onde há mais de dois níveis de tensão. 

Dessa forma, podemos concluir que esse tipo de partida é uma das melhores opções para reduzir os terriveis efeitos de uma elevada corrente de partida em motores elétricos.



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SAIBA QUAIS SÃO AS CAUSAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA!


Antes de realizar investimentos para corrigir o fator de potência de uma instalação, deve-se procurar identificar as causas da sua origem, uma vez que a solução das mesmas pode resultar na correção, ao menos parcial, do fator de potência. A seguir, são apresentadas as principais razões que dão origem a um baixo fator de potência.




NÍVEL DE TENSÃO ACIMA DO NOMINAL

O nível de tensão tem influência negativa sobre o fator de potência das instalações, pois, como se sabe, a potência reativa (kvar) é aproximadamente proporcional ao quadrado da tensão. Assim, no caso dos motores, que são responsáveis por mais de 50% do consumo de energia elétrica na indústria, a potência ativa só depende da carga dele solicitada, e quanto maior for a tensão aplicada nos seus terminais, maior será a quantidade de reativos absorvida e, consequentemente, menor o fator de potência da instalação.

Neste caso, devem ser conduzidos estudos específicos para melhorar os níveis de tensão, utilizando-se uma relação mais adequada de taps dos transformadores ou da tensão nominal dos equipamentos.

MOTORES OPERANDO A VAZIO OU SUPERDIMENSIONADOS

Os motores elétricos de indução consomem praticamente a mesma quantidade de energia reativa quando operando em vazio ou à plena carga. 

Na prática, observa-se que, para motores operando com cargas abaixo de 50% de sua potência nominal, o fator de potência cai bruscamente. Nesses casos, deve-se verificar a possibilidade, por exemplo, de que se substituam os motores por outros de menor potência, com torque de partida mais elevado e mais eficiente.

TRANSFORMADORES A VAZIO OU COM PEQUENAS CARGAS

É comum, nos momentos de baixa carga, encontrar transformadores operando em vazio ou alimentando poucas cargas. Nessas condições, ou quando superdimensionados, eles poderão consumir uma elevada quantidade de reativos.


Essas são as três principais causas que provocam a diminuição do fator de potência em uma instalação elétrica. Antes de partir para a instalação de bancos de capacitores, é extremamente importante uma análise adequada desses itens.


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VOCÊ PRECISA APRENDER A NEGOCIAR E A FECHAR MAIS SERVIÇOS!


Você pode ser um ótimo profissional tecnicamente falando, mas se você não souber como negociar com o seu cliente, pode esquecer! 

É provável que seu concorrente consiga fechar o serviço e até mesmo por um preço maior... 

Isso já aconteceu com você? Ainda acontece? Eu tenho uma boa notícia pra te dar, então leia tudo com atenção que eu tenho certeza que irei te ajudar a resolver esse problema.





Muitas pessoas acreditam que vendedor é aquele cara chato, que fica te enchendo o saco e empurrando produto para você comprar.

Pode até existir esse tipo de vendedor, mas se você não souber o mínimo de vendas, você nunca irá destacar contra os seus concorrentes.

Quando eu falo em vendas, eu falo em saber vender sua imagem, vender seu produto ou seu serviço.

Principalmente se você for autônomo, aí é que você precisa ser bom em vendas e fazer o seu cliente comprar a sua ideia.

A boa notícia que citei lá no início do texto é: Você pode se tornar um bom vendedor mesmo achando que não sabe vender.

Por que será que alguns profissionais conseguem decolar na carreira e outros não? Já parou pra pensar nisso?

É pelo simples fato de que eles aprenderam algo além do que fora ensinado em seu curso, em sua faculdade, no que seja.

Esses profissionais aprenderam a arte da negociação e hoje se destacam, enquanto muitos reclamam da crise ou colocam desculpa em outros fatores.


"EU NÃO SEI NEGOCIAR, EU NÃO SEI VENDER, EU FICO NERVOSO NA HORA DE FALAR O MEU PREÇO, O QUE EU FAÇO?"

É comum ver pessoas falando que pra vender algo, é necessário ter dom. Bom, isso não é verdade e eu vou te dizer o porquê.

Vendas nada mais são que técnicas aplicadas por um profissional cujo o objetivo é fazer outra pessoa comprar o que ele tem a oferecer.

Eu achava que a  culpa de eu não conseguir serviços era simplesmente da crise, do governo, da falta de mercado, até enxergar que a culpa era minha por não saber vender essa minha imagem.

E pior, algumas vezes eu me sentava com um cliente e perdia o serviço por não saber mostrar a ele o quão bom era o meu trabalho.

Então, resolvi me aprofundar na arte das vendas e das negociações e hoje me sinto altamente capacitado para fechar qualquer negócio com qualquer cliente.

Atualmente, estou decolando cada vez na minha carreira e me sinto na obrigação de ajudar vocês, profissionais, a seguirem o mesmo caminho.

Então, pensando nisso, eu estou produzindo um CURSO DE TÉCNICAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÕES PARA ENGENHEIROS, TÉCNICOS E ELETRICISTAS, onde eu pretendo ensinar desde o momento do primeiro contato com o cliente até o fechamento do serviço.

Serão poucas vagas, pois pretendo dar atenção máxima a quem se inscrever primeiro, então se você quiser fazer parte, clica na imagem abaixo para ser avisado quando a turma for aberta.




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TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO!


Se ainda existir alguma dúvida em sua cabeça sobre quadros de distribuição (QDs), após a leitura desse artigo não existirá mais. Então leia tudo com atenção pra virar um expert no assunto!

Quadro de Distribuição, ou QD, é o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica, ou seja, onde se instalam os dispositivos de proteção, manobra e comando. 




Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de alimentação) que vêm do medidor ou centro de medição.

Dele também partem os circuitos terminais (pontos de utilização) que alimentam as diversas cargas da instalação (lâmpadas, tomadas, chuveiros, torneira elétrica, condicionador de ar, etc).


Itens Considerados Na Sua Montagem

  • Acessibilidade: "odos os componentes instalados no quadro de distribuição devem facilitar sua operação, inspeção, manutenção e acesso as suas conexões. O acesso não deve ser muito reduzido pela montagem dos componentes;
  • Identificação dos componentes: Placas, etiquetas e outros meios adequados de identificação devem permitir identificar a finalidade dos dispositivos de comando, manobras eou proteção, de forma clara, e de tal forma que a correspondência entre componentes e respectivos circuitos possa ser prontamente reconhecida, evitando qualquer tipo de confusão. Se a atuação de um dispositivo de comando, manobra eou proteção não puder ser observada pelo operador e disso puder resultar perigo, deve ser provida alguma sinalização à vista do operador;
  • Independência dos componentes: Os componentes devem ser escolhidos e dispostos de modo a impedir qualquer influência prejudicial entre as instalações elétricas e não-elétricas, bem como entre as instalações elétricas de energia e de sinal da edificação;
  • Componentes fixados na porta: Quando houver componentes instalados nas portas ou tampas no QD,tais como condutores e instrumentos, devem ser dispostos de tal forma que os movimentos das portas ou tampas não possam causar danos aos condutores;
  • Espaço reserva: Deve-se prever o espaço reserva para instalações futuras, conforme tabela seguinte:


Partes Componentes De Um Quadro De Distribuição

  • Dispositivos de proteção: disjuntores termomagnéticos (DTM), disjuntores ou interruptores diferenciais (DR) e dispositivos de proteção contra surtos (DFS);
  • Barramentos de interligação das fases;
  • Barramento de neutro;
  • Barramento de proteção (terra);
  • Estrutura: composta de caixa metálica ou de PVC, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e porta com dobradiça.

Localização Do Quadro De Distribuição (QD)

O quadro de distribuição deve ser instalado, observando-se os seguintes critérios:

  • Em locais de fácil acesso de tal forma que possibilite a maior funcionalidade possível da instalação e, ainda, ser providos de identificação do lado externo, legível e não facilmente removível;
  • Proximidade geométrica das cargas, possibilitando uma simetria entre as cargas da instalação;
  • Os quadros de distribuição devem estar próximos aos centros de carga da instalação (centro de carga é definido como o ponto ou região onde se verifica a maior concentração de potência);
  • A instalação dos quadros deve ser feita em locais seguros, não permitindo o acesso de terceiros. Cuidar para que eles não sejam submetidos a choques mecânicos.
O QD não deve ser instalado, em hipótese alguma, em locais onde, em determinados períodos, haja a possibilidade de estarem fechados com chave, como por exemplo: porões, quartos, sótãos e depósitos.


Tipos de QDs

Existem dois tipos de QDs que são escolhidos de forma prática, de acordo com o tipo de instalação onde serão utilizados.

O primeiro é utilizado basicamente em instalações residenciais devido à potência instalada ser menor.

A imagem a seguir mostra todo o esquema de um QD monofásico:



O outro tipo de QD é mais utilizado no setor industrial, comercial, em condomínios e em locais onde há uma potência instalada mais elevada.

Diferentemente do QD mostrado anteriormente, as conexões não são feitas através de fios, mas sim através de um barramento de cobre.

A imagem a seguir mostra todo o esquema de um QD bifásico, utilizando o barramento de cobre:




É extremamente importante saber como instalar um QD e todos esses itens descritos devem ser respeitados fielmente, pois é a partir dele que tudo começa dentro de uma instalação, seja no quesito segurança quanto no maior aproveitamento possível da energia elétrica.


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MOTORES ELÉTRICOS: SAIBA COMO DIMINUIR O DESPERDÍCIO DE ENERGIA NAS INDÚSTRIAS!


Esse assunto é de extrema importância para evitar desperdícios de energia em indústrias, consequentemente havendo uma diminuição considerável no valor da fatura de energia.

Os motores elétricos numa instalação industrial consomem, em média, 75% da energia demandada. 




Por isso, devem ser motivo de avaliações periódicas, para determinar se estão operando na faixa de melhor desempenho. 

Em geral, para motores de potência nominal não superior a 100 cv, são validas as seguintes informações constatadas pelos catálogos dos fabricantes:

  • Quanto maior a sua potência nominal, mais elevado é o seu rendimento máximo;
  • Os motores, em geral, operam com o seu rendimento máximo quando carregados a 75% da sua potência nominal;
  • Os motores que operam com uma taxa de carregamento igual ou inferior a 50% de sua potência nominal, apresentam um rendimento acentuadamente declinante;
  • Os motores que operam com uma taxa de carregamento igual ou superior a 75% de sua po tência nominal apresentam um rendimento próximo a seu rendimento máximo.
A especificação, a utilização e os cuidados com os motores elétricos podem resultar na eliminação ou redução dos desperdícios de energia elétrica, ou seja:

  • Substituir os motores elétricos que operam com carga inferior a 60% de sua capacidade nominal (relação entre a potência útil e a potência nominal);
  • Instalar inversores nos motores elétricos de indução que operam por um longo período de tempo com carga de potência variável, tais como ventiladores, compressores etc;

Para se determinar o potencial de economia de energia elétrica que pode ser obtida na operação dos motores elétricos, existe um cronograma que deve ser seguido.

Avaliação do desperdício de energia elétrica

  • Baixa qualidade da energia fornecida;
  • Dimensionamento inadequado do motor;
  • Tensão elétrica inadequada;
  • Utilização inadequada do motor;
  • Condições operativas inadequadas;
  • Condições dc manutenção inadequadas;
  • Baixo fator de potência do motor;
  • Transmissão motor-máquina desajustada;
  • Temperatura ambiente elevada

Dificuldades de avaliação de desperdícios

  • Dados de catálogos incorretos;
  • Variação de rendimentos entre fabricantes;
  • Rebobinamento dos motores.


Medidas dc combate ao desperdício

Seleção adequada do motor relativamente à:

  • Potência nominal;
  • Regime de funcionamento;
  • Corrente de partida;
  • Queda de tensão na partida;
  • Conjugado de partida;
  • Chave dc partida;
  • Temperatura ambiente;
  • Dimensionamento do circuito de alimentação;
  • Dimensionamento económico dos condutores.


Cuidados com a substituição dos motores

  • Substituição sempre por motores de alto rendimento;
  • Verificação da rotação;
  • Verificação das tensões de placa comparadas com as da rede;
  • Verificação do número de partidas por hora;
  • Regime de funcionamento do motor.
  • Capacidade do condutor de alimentação;
  • Redimensionamento da proteção 

Potencial de economia dos motores

Para se determinar o potencial de economia dos motores elétricos de uma instalação específica, devem se implementar os seguintes procedimentos:

  • Listar os motores de maior potência nominal;
  • Potência nominal;
  • Tensão de operação;
  • Conjugado de partida;
  • Regime de operação;
  • Medir a corrente nas condições normais de trabalho;
  • Analisar a curva de desempenho do motor;
  • Fator de potência;
  • Rendimento para a corrente medida.

Vale lembrar: Motores elétricos na indústria fazem parte apenas de um dos problemas na questão de eficiência energética. 

Aqui mesmo no blog, já foi abordado um outro "vilão" da indústria: A iluminação industrial. (Clique Aqui Para Acessar o Artigo).


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CURSO DE ELETRICISTA PREDIAL (COMPLETO)!


Faaaaaaala, pessoal!


Eu acredito que essa oferta seja limitada, então por isso que estou criando esse post. Leia até ao final.


Quando comecei na faculdade de Engenharia Elétrica, eu não tinha conhecimento técnico nenhum. Não sabia nem ligar uma tomada.



Atualmente, a facilidade para encontrar informações na internet é enorme, mas isso também é um problema. Qualquer pessoa pode espalhar um conteúdo e influenciar de forma negativa.

Por isso, precisamos seguir aqueles profissionais altamente capacidados e que sabem transmitir todo o seu conhecimento de forma clara e objetiva.

Um desses profissionais é o professor Jair, do Canal Telredes. (Clica no imagem abaixo pra acessar o canal nou YouTube).







São quase 30 anos de estudo e trabalho, atuou em diversas áreas, como: conserto de aparelhos eletrônicos, eletricista industrial, telecomunicações (telefonia e PABX), redes de computadores (Cabeamento Estruturado) e sistemas eletrônicos, além de fazer muitos trabalhos como eletricista residencial e principalmente na área comercial. O cara é fera!


Pra ser o melhor, você deve aprender com os melhores!


Se você pesquisar no YouTube, por exemplo: "Eletricista Predial", irá aparecer vários vídeos dos mais diversos formatos de forma gratuita, mas já pensou o tempo que você irá perder só pra organizar o que realmente seja interessante pra você?

Então pensando nisso, o professor Jair lançou um curso completo de Eletricsita Predial, onde nesse curso você irá aprender tudo o que é necessário pra você se tornar um especialista no assunto.

Eu sou suspeito pra falar porque tenho o professor Jair como uma das minhas influências no assunto, mas se você quiser a minha opinião, aqui está: "NÃO PERCA TEMPO E FAZ LOGO ESSE CURSO!"

E o preço? Bom, eu me recuso até a falar por ser um valor tão baixo. Pela qualidade e riqueza do curso, eu pagaria o triplo desse valor...

Vou deixar o link aqui embaixo pra você acessar e assistir a um vídeo de apresentação do curso.




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EBOOK: DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS EM INGLÊS!


Que o inglês é o idioma universal, todo mundo sabe, mas a grande maioria dos profissionais, das mais diversas áreas, não domina nem o básico desse idioma.

Dominar o inglês é ter a certeza de que você será um profissional totalmente diferenciado no mercado do trabalho.

Mas quantas vezes você se deparou, em seu trabalho, com algum termo em inglês? Seja em um material, em um produto, em um procedimento? 

O foco desse Ebook é ser uma luz na vida de engenheiros, de técnicos e dos demais profissionais que trabalham na indústria, que são autônomos, enfim, para aqueles que frequentemente lidam com termos técnicos em inglês.


Para fazer o download do Ebook, basta clicar na imagem abaixo:


ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL? APRENDA COMO REDUZIR O DESPERDÍCIO DE ENERGIA NAS INDÚSTRIAS!



Numa instalação industrial, a iluminação pode ser uma das principais fontes de desperdício de energia elétrica, devido à diversidade de pontos de consumo, ao uso generalizado do serviço e ao frequente emprego de aparelhos de baixa eficiência. 




Para reduzir o desperdício de energia neste segmento, é necessário seguir algumas orientações que serão abordadas a partir de agora. Vamos lá!


MEDIDAS DE IMPLEMENTAÇÃO A CURTO PRAZO
  • Utilizar lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente;
  • Utilizar telhas translúcidas nos galpões industriais onde nào ha necessidade de forro;
  • Deve-se dar preferência ao uso da iluminação natural;
  • Evitar o uso de refratores opacos, como globos, que eleva o índice de absorção dos raios luminosos, em média, de 30%;
  • As luminárias de corpo esmaltado, usadas por longo tempo, devem ser substituídas por luminárias do tipo espelhada, que possuem maior eficiência;
  • A iluminação dos ambientes deve ser desligada sempre que não houver a presença dc pessoas;
  • Usar luminárias cuja geometria construtiva facilite a limpeza de suas partes refletoras;
  • Os difusores das luminárias devem ser substituídos sempre que se tomarem opacos, inibindo a passagem do fluxo luminoso;
  • Nos ambientes bem iluminados, deve-se verificar a possibilidade de acender alternativamente as lâmpadas neles instaladas;
  • Sempre que possível, deve-se utilizar lâmpadas dc maior potência nominal ao invés dc várias lâmpadas de menor potência nominal, pois quanto maior for a capacidade das lâmpadas, maior será o seu rendimento;
  • Evitar o uso de lâmpadas incandescentes; quando usá-las nào empregar lâmpadas de bulbo fosco. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente;
  • Em áreas externas, tais como estacionamentos, locais de carga e descarga, etc, 
  • Utilizar, preferencialmente, lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão, acionadas por fotocélulas;
  • Utilizar células fotoelétricas ou dispositivo de tempo na iluminação externa;
  • As luminárias devem ser instaladas abaixo das vigas do teto dos ambientes.
  • Os reatores devem ser desligados sempre que forem desativadas as lâmpadas fluorescentes;
  • Utilizar lâmpadas fluorescentes T8 de 16 ou 32 W em substituição às lâmpadas fluorescentes existentes comuns T1O de 20 e 40 W, respectivamente; 
  • As lâmpadas fluorescentes T8 sào adequadas âs luminárias para lâmpadas fluorescentes T10;
  • Em instalações novas, utilizar lâmpadas fluorescentes T5 de 14 ou 28 W que equivalem às lâmpadas fluorescentes T10 de 20 e 40 W. respectivamente. Essas lâmpadas não são adequadas às luminárias para lâmpadas T8;
  • Reduir a iluminação ornamental utilizada em vitrines e placas luminosas;
  • As lâmpadas incandescentes devem ser substituídas por lâmpadas fluorescentes compactas.


Seguindo todas essas dicas, tenha certeza que a conta de energia do seu cliente será reduzida consideravelmente. 

Um bom profissional não é apenas aquele que soluciona algum defeito, mas sim o que tem a capacidade de detectar problemas e propôr uma solução.


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FALHAS MAIS COMUNS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (BT)!


Que nós vivemos no país do "jeitinho", não há a menor dúvida!

Infelizmente, as instalações elétricas não fogem à regra, onde o improviso é uma constante, gerando com isso falsa economia em detrimento da qualidade.

A maioria das instalações elétricas não apresenta as condições mínimas de qualidade, principalmente aquelas executadas em habitações de interesse social. 

Muitas vezes, são instalações que apresentam graves problemas e são verdadeiros atentados à segurança dos usuários, sem que haja a menor preocupação com o perigo representado pelas famigeradas "gambiarras". 




A partir de agora, abordaremos as principais falhas encontradas em instalações elétricas de baixa tensão, motivadas em vários casos por negligência e em outros casos por falta de conhecimento.


AUSÊNCIA DE ATERRAMENTO OU ATERRAMENTO INADEQUADO

Na maioria das instalações elétricas, principalmente aquelas de interesse social, são simplesmente ignorados. 

O condutor de proteção que deve existir em todas as tomadas para aterramento das massas (partes metálicas de aparelhos normalmente não energizados).

A inobservância desses itens pode significar risco de morte por choque elétrico, ao encostar a mão na carcaça metálica acidentalmente energizada de um aparelho eletrodoméstico. 

A situação é agravada pela falta do condutor de proteção nos "plugues" (pinos) dos eletrodomésticos. 

A segurança só é completa quando aparelhos e instalações estão corretamente projetados.


EMENDAS OU CONEXÕES MAL FEITAS

As emendas ou conexões malfeitas, além de representarem um perigo para a instalação, é causa de perda de energia por Efeito Joule, fazendo com que haja uma redução na vida útil dos aparelhos. 

É um problema que se constata em grande número de instalações, que evidentemente está relacionado à mão-de-obra não especializada. 

As emendas de condutores deveni ser feitas SEMPRE no interior das caixas de derivação!


PREVISÃO DE TOMADAS EM QUANTIDADE INSUFICIENTE

A cada ano surgem novos aparelhos eletrodomésticos, por isso a necessidade de prever uma quantidade mínima de tomadas conforme determina a NBR 5410. 

Muitas vezes, levados por uma falsa economia, são instaladas poucas tomadas e a aquisição de novos aparelhos acaba levando o usuário à improvisação de soluções não recomendadas, que normalmente acabam comprometendo cada vez mais a segurança das instalações.


FALHA NO DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR COM O DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO

Nas instalações elétricas em geral, o dimensionamento dos condutores deve ser sempre compatível com os dispositivos de proteção, o que na realidade, em muitos casos, não ocorre. 

É comum encontrar nas instalações condutores com seção de 2,5 mm² com disjuntor de 25A e até de 30A. Desta forma, não haverá proteção contra correntes de sobrecarga, o que pode provocar superaquecimento dos condutores e o perigo de incêndio.


MATERIAIS QUE NÃO ATENDEM ÀS NORMAS TÉCNICAS

Este é um dos problemas mais sérios numa instalação. 

O que tem ocorrido normalmente na execução das instalações elétricas é o uso de materiais que não atendem às normas técnicas, ou seja, materiais de baixa qualidade, onde leva-se em consideração apenas o fator preço do material, sem se importar se de fato atendem ou não aos requisitos de qualidade, que é o fator básico da segurança. 

Os condutores que devem ser utilizados são aqueles aprovados pelas normas regulamentadores responsáveis pelo assunto.

SEJA UM PROFISSIONAL E NÃO UM "GAMBIARRISTA"!

Infelizmente, devido ao despreparo de alguns profissionais e até mesmo mal intencionados, procuram de todas as formas ludibriarem o cliente fazendo serviços de má qualidade, prejudicando aqueles que trabalham de maneira adequada. 


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CUIDADOS PARA EVITAR ACIDENTES COM ENERGIA ELÉTRICA!




Centenas de pessoas, a maioria crianças, têm sido vítimas de acidentes, muitas vezes fatais, pelo fato de tocarem imprudentemente em fios elétricos.

É fácil entender: ao tocar nos fios que conduzem eletricidade, você acaba servindo de caminho para a passagem da corrente elétrica. 

Quando isso acontece, a força da eletricidade pode causar graves queimaduras, ferimentos e até mesmo a morte.

Não permita que isso aconteça. Em seu próprio benefício, siga as orientações; procure conversar e explicar a outras pessoas como evitar acidentes por choque elétrico.


DICAS PARA A SUA SEGURANÇA

  • Nunca suba em postes;
  • Nem nos estais, que são os cabos de aço que seguram os postes;
  • E mais, não se aproxime de transfonnadores. Se for preciso, aja com segurança: chame a Companhia de Energia de sua cidade;
  • Nunca tente ligar as chaves elétricas que estão no alto dos postes. Este é um serviço que só a Companhia de Energia de sua cidade pode executar;
  • Não toque em fios caídos no chão;
  • O melhor é nem se aproximar porque toda a terra em volta do fio arrebentado pode dar choque. Chame a Companhia de Energia de sua cidade;
  • Evite podar árvores que estejam perto da rede;
  • O motivo é simples: os galhos podados podem cair sobre os fios, provocando curto-circuito;
  • Quando for necessário podar, corte o perigo: chame a Companhia de Energia de sua cidade;
  • Não instale antena perto da rede elétrica;
  • Nenhum tipo de antena pode ficar perto de fios de luz;
  • Instale-a sempre a uma distância no mínimo igual à altura da antena;
  • Nunca empine raias ou pipas próximo aos fios de luz;
  • Cuidado ao deslocar andaimes próximos à rede elétrica. Todo cuidado é pouco;
  • Não faça construções nem plante árvores de grande porte sob os fios da rede elétrica;
  • Para a sua segurança, a faixa de terreno embaixo da rede elétrica deve estar sempre limpa e livre;
  • Não faça queimadas sob as linhas. Nem perto delas. O fogo ou mesmo o excesso de calor danificam os cabos e as estruturas, causando curto-circuito e interrompendo o fornecimento de energia;
  • Não ligue nem desligue aparelhos elétricos pela tomada, em lugares úmidos, molhados ou se os pés estiverem molhados;
  • Evite fazer manutenção em qualquer equipamento elétrico quando ele estiver ligado à tomada;
  • Não troque lâmpadas penduradas no teto sem estar bem amparado e o disjuntor desligado;
  • Segure a lâmpada sempre pelo bulbo;
  • Não permita que crianças introduzam objetos nas tomadas;
  • Metais, corpo humano, solo, ar úmido e água, entre outros, são bons condutores de eletricidade.
  • Nao ligue diversos aparelhos elétricos em uma mesma tomada;
  • O uso de "benjamins" pode provocar sobrecarga nas tomadas de luz e a conseqência é fogo. Evite incêndios não sobrecarregando a instalação elétrica.


A força da eletricidade deve servir para melhorar as condições de vida das pessoas e facilitar o trabalho da sociedade. Nunca para prejudicar e causar danos.



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PROTEÇÃO EM COMANDOS ELÉTRICOS: O DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO!


Como foi dito no post sobre Os Fusíveis (Clique Aqui Para Acessar), será feita uma série sobre os dispositivos de proteção em comandos elétricos, dessa vez vamos falar sobre os Disjuntores Termomagnéticos.

Os disjuntores são também usados na proteção contra altas correntes, porém tem a vantagem de poderem ser religados várias vezes, diferentemente dos fusíveis. 

O disjuntor desliga automaticamente quando é detectada uma sobrecarga ou um curto circuito. O número de vezes é determinado pelo fabricante, mas é sempre da ordem de milhares.

O termo disjuntor normalmente se refere a uma chave com desligamento automático quando a corrente se eleva acima do valor nominal de funcionamento.

Esta proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se (efeito térmico) sob o calor desligando o circuito.

Os disjuntores são divididos em quatro tipos, de acordo com seus pólos:
  • Monopolar: Utilizado em circuitos monofásicos;
  • Bipolar: Utilizado em circuitos bifásicos;
  • Tripolar: Utilizado em circuitos trifásicos;
  • Tetrapolar: Apresenta também a proteção do NEUTRO.
A figura abaixo mostra os disjuntores monopolar, bipolar e o tripolar, respectivamente.






Os disjuntores também são classificados de acordo com a sua curva de atuação:
  • Curva B: Atua entre 3x à 5x da corrente nominal (In). São usados em cargas resistivas, como chuveiros, lâmpadas e etc;
  • Curva C: Atua entre 5x à 10x da corrente nominal (In). Utilizados em cargas indutivas, por suportar um pico de corrente, como em motores e eletrobombas;
  • Curva D: Atua entre 10x à 50x da corrente nominal (In). Utilizados em cargas fortemente indutivas com grandes picos de corrente, como transformadores.

OBS.: É extremamente importante escolher o tipo correto da curva do disjuntor de acordo com a sua aplicação, para evitar problemas de atraso ou adiantamento de desarme.


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PROTEÇÃO EM COMANDOS ELÉTRICOS: O FUSÍVEL!


Antes de começarmos a falar de fato sobre o fusível, é necessário fazer uma breve explicação sobre os dispositivos de proteção no geral.

Os dispositivos de proteção têm, como objetivo, proteger os equipamentos e condutores de uma instalação dos danos de uma corrente de alto valor e de grande duração.

Todos equipamentos que estão conectados a uma rede elétrica estão sujeitos a falhas elétrica ou de circunstância que acarreta problemas na rede elétrica, como por exemplo: curto circuito, sobrecarga, falta de fase, queda de tensão e etc.

Para evitar que esses incidentes causem danos aos componentes e perturbações na rede de alimentação, os dispositivos de partida dos motores devem ser providos de:
  • Proteção contra curto circuitos: para detectar e interromper o mais rápido possível correntes anormais inferiores à dez vezes a corrente nominal (In);
  • Proteção contra sobrecarga: para detectar aumentos da corrente até 10In e interromper a partida antes que o aquecimento do motor e dos condutores danifiquem seus isolantes. 
Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito (e contra sobrecarga caso não seja usado relé para este fim) de utilização única, ou seja, após sua atuação devem ser descartados. 

Os fusíveis geralmente são dimensionados 20% acima da corrente nominal do circuito.

O fusível interrompe o circuito quando houver correntes maiores que 160% da sua corrente nominal. 

O tempo de atuação diminui a medida em que aumenta o valor relativo da sobrecarga. 

Assim uma sobrecarga de 190% da corrente nominal será interrompida mais rapidamente que uma de 170%. 

Podemos classificar os fusíveis em dois tipos: retardados e rápidos.
  • O fusível de ação retardada é usado em circuitos nos quais a corrente de partida é muitas vezes superior à corrente nominal, ou seja, em curto circuitos. É o caso dos motores elétricos e cargas capacitivas. 
  • Já o fusível de ação rápida é utilizado em cargas resistivas e na proteção de componentes semicondutores, ou seja, em sobrecargas de corrente, onde não há picos de partida.
Os fusíveis mais utilizados em comandos elétricos são classificados de acordo com seu formato e forma de conexão.


Tipo D ou DIAZED 

São encontrados na faixa de corrente entre 2 à 63 A e tem a corrente de ruptura (Ir) de até 70KA.

Corrente de ruptura é a corrente máxima que a estrutura física do fusível suporta, caso essa corrente seja ultrapassada, o fusível pode explodir.

Ele é indicado para suportar picos de corrente, pois tem a ação retardada, ou seja, usado em circuitos de motores, por exemplo.

Na figura abaixo, está sendo representado o fusível DIAZED, onde é possível ver as suas informações: Corrente que o filamento do fusível suporta (20A); a faixa de tensão (500V) e a sua corrente de ruptura (50KA).




Quanto à sua estrutura física, o fusível DIAZED é constituído por:
  • Fusível; 
  • Tampa;
  • Parafuso de ajuste;
  • Anel de proteção;
  • Base.


Tipo NH 

Os fusíveis NH são mais robustos do que os DIAZED, tendo sua corrente de ruptura (Ir) de até 120KA e com faixas de corrente entre 4 à 1000A.

Na figura abaixo, está sendo representado o fusível NH, onde é possível ver as suas informações: Corrente que o filamento do fusível suporta (125A); a faixa de tensão (500V) e a sua corrente de ruptura (120KA).



São usados para proteger circuitos que em serviço estão sujeitos à sobrecargas de curta duração, como por exemplo, partida direta de um motor trifásico.

Os fusíveis NH são presos a uma base, onde precisa-se de um punho para retirá-lo dessa base quando houver necessidade.



Além disso, são diferenciados de acordo com o tamanho: NH0, NH1, NH2 e NH3.


Vamos fazer uma série sobre os dispositivos de proteção, então fique ligado nos próximos posts!


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COMO IDENTIFICAR OS PROBLEMAS CAUSADOS POR MAU CONTATO!


O mau contato é um dos casos mais comuns de problemas que se verificam em uma instalação elétrica.




Na maioria dos casos, de difícil localização, seus efeitos são percebidos quando esses se tornaram irreversíveis. Portanto, a manutenção preventiva é importantíssima para tentar minimizar tais anomalias. 

Uma emenda mal feita, um fio mal conectado (sem o aperto adequado) em um conector e o mau dimensionamento do condutor elétrico são as principiais causas do mau contato.

Quais são os sintomas de problemas por mau contato?

Devemos prestar atenção ao odor característico de plástico queimado, liberação de fumaça, oscilações no funcionamento de aparelhos elétricos, aquecimento irregular em eletrodutos, vermelhidão seja no condutor ou num determinado ponto de um equipamento ou máquina, dentre outros.

Consequências do mau contato:

A imagem abaixo mostra um fio queimado provocado pelo mau dimensionamento do mesmo. O importante é não confundir o mau dimensionamento com curto circuito.




A próxima imagem mostra o uso da Termografia, utilizada para detectar pontos quentes. No exemplo, a termografia foi utilizada em um módulo de fusíveis, onde é possível perceber o problema de aquecimento inadequado em um deles.




O próximo caso trata-se de um defeito provocado pela má conexão, causando um aumento elevado da temperatura, acelerando a oxidação, como é possível ver claramente na imagem abaixo a seguir.





Incêndios, mau funcionamento de aparelhos, consumo desnecessário de energia elétrica, interrupção da passagem da corrente elétrica, dentre outros danos, é o que vemos como resultante de mau contato em emendas e conexões elétricas. 

Nunca economize na segurança! Ou o barato pode custar caro!


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APRENDA A CORRIGIR O FATOR DE POTÊNCIA! RÁPIDO E FÁCIL!


O que é fator de potência?


Fator de potência é um determinado valor que indica o quanto de energia elétrica que é transformada em outras formas de energia. Este número varia de 0 a 1, ou seja, de 0 a 100%. 

É definido pela razão da potência ativa (W) pela potência aparente (VA).

Um fator de potência (FP) igual a 1, indicaria que o aparelho utilizou toda a energia elétrica e a transformaria em algum outro tipo de energia em forma de trabalho.


O que é correção de fator de potência?

Quando uma indústria apresenta um baixo fator de potência, é necessário aumentá-lo, pois um baixo fator de potência acarreta em um maior consumo de energia elétrica, além de provocar um aumento na corrente, causando aquecimento nos condutores e no equipamento. 

Esse procedimento é feito através da instalação de um banco de capacitores no sistema, que tem a função de armazenar a energia reativa gerada pela rede, visto que essa energia é inútil para a indústria, pois é uma energia que não é transformada em trabalho.  




Como corrigir o fator de potência para 0.95?

Para corrigir um fator de potência para 0,95, são necessários seis passos:

  1. Analisar as três últimas contas de energia elétrica da instalação (kwh/mês);
  2. Dessas três contas analisadas, separe a que tem o maior consumo mensal; 
  3. Anote o fator de potência mencionado na conta de energia. Caso não esteja constando na conta, basta entrar em contato com a concessionária de energia para pedir o demonstrativo;
  4. Divida o consumo representativo por 730 horas por mês, para obter a demanda média mensal em kw;
  5. Existe uma tabela padronizada conhecida como Tabela do Fator Multiplicador (Clique Aqui para Baixar a Tabela). Localize o fator de potência original na coluna esquerda da tabela, o fator mencionado na conta de energia representativa. Após isso, analise a coluna da direita, o fator de potência desejado, onde há o fator multiplicador;
  6. O número encontrado pela multiplicação dos valores é a potência reativa (kvar), necessário para a correção do fator de potência desejado.



Exemplo de Cálculo

Corrigir o fator de potência de um motor de trifásico que é de 0,86 para 0,95.

Tensão: 380 V
Potência: 10 CV x 0,736 = 7,36 kW
FP = 0,86
N% = 0,88 (Rendimento)

Consumo Mensal Do Motor (kWh/mês)
kWh/mês = 7,36 kW x 20 horas x 30 dias / 0,88 (N%)
kWh/mês = 5000 kWh/mês

Demanda Mensal do Motor (kW)
kW = 5000 kWh / 730 horas = 6,85 kW

Fator Multiplicador
Como foi dito no Passo 5, existe uma tabela onde há diversos fatores multiplicadores padronizados para a correção do fator de potência.
No lado esquerdo da tabela, consta o fator de potência original do motor, que é de 0,86. Na parte superior, há o fator de potência desejado.
No nosso exemplo, o fator de potência é de 0,86 e o fator de potência desejado é de 0,95, então o fator multiplicador para essa situação é de 0,264.

Dimensionamento do Banco de Capacitores (kVAR)
kVAR = Demanda do Motor (kW) x Fator Multiplicador
kVAR = 6,85 kW x 0,264 = 1,80 KVAr

Obs.: É aconselhável dimensionar o banco de capacitores com uma folga de 25%, a nível de segurança.

kVAR = 1,80 x 1,25 = 2,25 kVAR


O valor do banco de capacitores a ser instalado nessa aplicação é de 2,25 kVAR.


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COMO CALCULAR A ILUMINAÇÃO IDEAL DE UM AMBIENTE (LUX E LUMEN)


Muitas pessoas associam a potência de uma lâmpada com a capacidade de iluminação da mesma, ou seja, elas pensam que quanto maior a potência, maior será a luminosidade. 

Isso está totalmente ERRADO! Por exemplo, uma lâmpada de LED de 10W é muito mais eficiente que uma lâmpada fluorescente de 20W.

Para ser feito um cálculo luminotécnico preciso, é necessário analisar alguns fatores, dentre eles estão os dois que iremos abordar: Lumen e Lux.




LUMEN (LM)

Lumen é a unidade de medida que representa a luminosidade de uma fonte percebido pelo olho humano.
Por exemplo, uma lâmpada LED de 20W tem 2000 lms (lumens).  Essa informação é encontrada na embalagem da lâmpada.


LUX (LX)

Lux é a densidade do fluxo luminoso (lumem) sobre uma determinada área ou superfície (m2).  


Exemplo de cálculo

Qual é a iluminação de uma garagem de 15 m2, onde há uma luminária com 3 lâmpadas LED de 5W, sabendo que cada lâmpada tem 400 Lumens.


Resolução

Primeiro, deve-se ser feito o cálculo do Lux desse ambiente. (lumens / área do ambiente)





Logo após encontrar o resultado, é necessário consultar a NBR 5413 para saber se o valor mínimo para o determinado local foi atingido.





Note que o local é uma GARAGEM, logo a sua iluminância mínima (lux) é de 50 lx.

Dessa forma, podemos dizer que as 3 lâmpadas LED de 5W atendem perfeitamente.


E se for pra saber quais lâmpadas a serem instaladas no local?

Simples, basta inserir o valor da iluminância mínima na fórmula para encontrar o valor dos lumens necessários.



Sendo assim, 2 lâmpadas LED de 5W (2 x 400 lm = 800 lm) já seriam suficientes para atender essa situação.


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QUEDA DE TENSÃO EM CIRCUITOS MONOFÁSICOS! COMO CALCULAR A BITOLA DO CONDUTOR!


Para dimensionar a bitola de condutor elétrico, popularmente chamado de cabo ou fio, há alguns critérios a serem analisados e um deles é a chamada Queda de Tensão.




Mas o que é Queda de Tensão?

Queda de tensão é a diminuição da tensão elétrico na medida em que aumenta-se a distância de um condutor até a carga a ser alimentada.

Quando há a diminuição da tensão, automaticamente há o aumento da corrente elétrica, o que é totalmente prejudicial ao condutor, podendo causar um aquecimento e até mesmo o rompimento do mesmo.

Não apenas o condutor sofre danos devido à queda de tensão, como também o equipamento no qual está sendo alimentado, pois com o aumento da corrente, há o mau funcionamento, acarretando na queima desse equipamento ou carga.

Segundo a NBR 5410, a queda de tensão tolerável em circuitos monofásicos é de até 4%.

Como dimensionar a bitola do condutor a parir da Queda de Tensão?

Em circuitos monofásicos, (127V/220V), o cálculo da bitola é feito através da fórmula abaixo, veja-se:




Exemplo de Aplicação

Tensão (V) = 220V
Comprimento do Condutor (L) = 250 metros
Corrente do Circuito (A) = 50A
Queda de tensão (∆E) = 4%, ou seja, 220V x 4% = 8,8V


Logo, a bitola do condutor para essa aplicação, pelo critério da queda de tensão, deverá ser de 50mm2.



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