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ENERGIA SOLAR

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ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL? APRENDA COMO REDUZIR O DESPERDÍCIO DE ENERGIA NAS INDÚSTRIAS!



Numa instalação industrial, a iluminação pode ser uma das principais fontes de desperdício de energia elétrica, devido à diversidade de pontos de consumo, ao uso generalizado do serviço e ao frequente emprego de aparelhos de baixa eficiência. 




Para reduzir o desperdício de energia neste segmento, é necessário seguir algumas orientações que serão abordadas a partir de agora. Vamos lá!


MEDIDAS DE IMPLEMENTAÇÃO A CURTO PRAZO
  • Utilizar lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente;
  • Utilizar telhas translúcidas nos galpões industriais onde nào ha necessidade de forro;
  • Deve-se dar preferência ao uso da iluminação natural;
  • Evitar o uso de refratores opacos, como globos, que eleva o índice de absorção dos raios luminosos, em média, de 30%;
  • As luminárias de corpo esmaltado, usadas por longo tempo, devem ser substituídas por luminárias do tipo espelhada, que possuem maior eficiência;
  • A iluminação dos ambientes deve ser desligada sempre que não houver a presença dc pessoas;
  • Usar luminárias cuja geometria construtiva facilite a limpeza de suas partes refletoras;
  • Os difusores das luminárias devem ser substituídos sempre que se tomarem opacos, inibindo a passagem do fluxo luminoso;
  • Nos ambientes bem iluminados, deve-se verificar a possibilidade de acender alternativamente as lâmpadas neles instaladas;
  • Sempre que possível, deve-se utilizar lâmpadas dc maior potência nominal ao invés dc várias lâmpadas de menor potência nominal, pois quanto maior for a capacidade das lâmpadas, maior será o seu rendimento;
  • Evitar o uso de lâmpadas incandescentes; quando usá-las nào empregar lâmpadas de bulbo fosco. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente;
  • Em áreas externas, tais como estacionamentos, locais de carga e descarga, etc, 
  • Utilizar, preferencialmente, lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão, acionadas por fotocélulas;
  • Utilizar células fotoelétricas ou dispositivo de tempo na iluminação externa;
  • As luminárias devem ser instaladas abaixo das vigas do teto dos ambientes.
  • Os reatores devem ser desligados sempre que forem desativadas as lâmpadas fluorescentes;
  • Utilizar lâmpadas fluorescentes T8 de 16 ou 32 W em substituição às lâmpadas fluorescentes existentes comuns T1O de 20 e 40 W, respectivamente; 
  • As lâmpadas fluorescentes T8 sào adequadas âs luminárias para lâmpadas fluorescentes T10;
  • Em instalações novas, utilizar lâmpadas fluorescentes T5 de 14 ou 28 W que equivalem às lâmpadas fluorescentes T10 de 20 e 40 W. respectivamente. Essas lâmpadas não são adequadas às luminárias para lâmpadas T8;
  • Reduir a iluminação ornamental utilizada em vitrines e placas luminosas;
  • As lâmpadas incandescentes devem ser substituídas por lâmpadas fluorescentes compactas.


Seguindo todas essas dicas, tenha certeza que a conta de energia do seu cliente será reduzida consideravelmente. 

Um bom profissional não é apenas aquele que soluciona algum defeito, mas sim o que tem a capacidade de detectar problemas e propôr uma solução.


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FALHAS MAIS COMUNS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (BT)!


Que nós vivemos no país do "jeitinho", não há a menor dúvida!

Infelizmente, as instalações elétricas não fogem à regra, onde o improviso é uma constante, gerando com isso falsa economia em detrimento da qualidade.

A maioria das instalações elétricas não apresenta as condições mínimas de qualidade, principalmente aquelas executadas em habitações de interesse social. 

Muitas vezes, são instalações que apresentam graves problemas e são verdadeiros atentados à segurança dos usuários, sem que haja a menor preocupação com o perigo representado pelas famigeradas "gambiarras". 




A partir de agora, abordaremos as principais falhas encontradas em instalações elétricas de baixa tensão, motivadas em vários casos por negligência e em outros casos por falta de conhecimento.


AUSÊNCIA DE ATERRAMENTO OU ATERRAMENTO INADEQUADO

Na maioria das instalações elétricas, principalmente aquelas de interesse social, são simplesmente ignorados. 

O condutor de proteção que deve existir em todas as tomadas para aterramento das massas (partes metálicas de aparelhos normalmente não energizados).

A inobservância desses itens pode significar risco de morte por choque elétrico, ao encostar a mão na carcaça metálica acidentalmente energizada de um aparelho eletrodoméstico. 

A situação é agravada pela falta do condutor de proteção nos "plugues" (pinos) dos eletrodomésticos. 

A segurança só é completa quando aparelhos e instalações estão corretamente projetados.


EMENDAS OU CONEXÕES MAL FEITAS

As emendas ou conexões malfeitas, além de representarem um perigo para a instalação, é causa de perda de energia por Efeito Joule, fazendo com que haja uma redução na vida útil dos aparelhos. 

É um problema que se constata em grande número de instalações, que evidentemente está relacionado à mão-de-obra não especializada. 

As emendas de condutores deveni ser feitas SEMPRE no interior das caixas de derivação!


PREVISÃO DE TOMADAS EM QUANTIDADE INSUFICIENTE

A cada ano surgem novos aparelhos eletrodomésticos, por isso a necessidade de prever uma quantidade mínima de tomadas conforme determina a NBR 5410. 

Muitas vezes, levados por uma falsa economia, são instaladas poucas tomadas e a aquisição de novos aparelhos acaba levando o usuário à improvisação de soluções não recomendadas, que normalmente acabam comprometendo cada vez mais a segurança das instalações.


FALHA NO DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR COM O DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO

Nas instalações elétricas em geral, o dimensionamento dos condutores deve ser sempre compatível com os dispositivos de proteção, o que na realidade, em muitos casos, não ocorre. 

É comum encontrar nas instalações condutores com seção de 2,5 mm² com disjuntor de 25A e até de 30A. Desta forma, não haverá proteção contra correntes de sobrecarga, o que pode provocar superaquecimento dos condutores e o perigo de incêndio.


MATERIAIS QUE NÃO ATENDEM ÀS NORMAS TÉCNICAS

Este é um dos problemas mais sérios numa instalação. 

O que tem ocorrido normalmente na execução das instalações elétricas é o uso de materiais que não atendem às normas técnicas, ou seja, materiais de baixa qualidade, onde leva-se em consideração apenas o fator preço do material, sem se importar se de fato atendem ou não aos requisitos de qualidade, que é o fator básico da segurança. 

Os condutores que devem ser utilizados são aqueles aprovados pelas normas regulamentadores responsáveis pelo assunto.

SEJA UM PROFISSIONAL E NÃO UM "GAMBIARRISTA"!

Infelizmente, devido ao despreparo de alguns profissionais e até mesmo mal intencionados, procuram de todas as formas ludibriarem o cliente fazendo serviços de má qualidade, prejudicando aqueles que trabalham de maneira adequada. 


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CUIDADOS PARA EVITAR ACIDENTES COM ENERGIA ELÉTRICA!




Centenas de pessoas, a maioria crianças, têm sido vítimas de acidentes, muitas vezes fatais, pelo fato de tocarem imprudentemente em fios elétricos.

É fácil entender: ao tocar nos fios que conduzem eletricidade, você acaba servindo de caminho para a passagem da corrente elétrica. 

Quando isso acontece, a força da eletricidade pode causar graves queimaduras, ferimentos e até mesmo a morte.

Não permita que isso aconteça. Em seu próprio benefício, siga as orientações; procure conversar e explicar a outras pessoas como evitar acidentes por choque elétrico.


DICAS PARA A SUA SEGURANÇA

  • Nunca suba em postes;
  • Nem nos estais, que são os cabos de aço que seguram os postes;
  • E mais, não se aproxime de transfonnadores. Se for preciso, aja com segurança: chame a Companhia de Energia de sua cidade;
  • Nunca tente ligar as chaves elétricas que estão no alto dos postes. Este é um serviço que só a Companhia de Energia de sua cidade pode executar;
  • Não toque em fios caídos no chão;
  • O melhor é nem se aproximar porque toda a terra em volta do fio arrebentado pode dar choque. Chame a Companhia de Energia de sua cidade;
  • Evite podar árvores que estejam perto da rede;
  • O motivo é simples: os galhos podados podem cair sobre os fios, provocando curto-circuito;
  • Quando for necessário podar, corte o perigo: chame a Companhia de Energia de sua cidade;
  • Não instale antena perto da rede elétrica;
  • Nenhum tipo de antena pode ficar perto de fios de luz;
  • Instale-a sempre a uma distância no mínimo igual à altura da antena;
  • Nunca empine raias ou pipas próximo aos fios de luz;
  • Cuidado ao deslocar andaimes próximos à rede elétrica. Todo cuidado é pouco;
  • Não faça construções nem plante árvores de grande porte sob os fios da rede elétrica;
  • Para a sua segurança, a faixa de terreno embaixo da rede elétrica deve estar sempre limpa e livre;
  • Não faça queimadas sob as linhas. Nem perto delas. O fogo ou mesmo o excesso de calor danificam os cabos e as estruturas, causando curto-circuito e interrompendo o fornecimento de energia;
  • Não ligue nem desligue aparelhos elétricos pela tomada, em lugares úmidos, molhados ou se os pés estiverem molhados;
  • Evite fazer manutenção em qualquer equipamento elétrico quando ele estiver ligado à tomada;
  • Não troque lâmpadas penduradas no teto sem estar bem amparado e o disjuntor desligado;
  • Segure a lâmpada sempre pelo bulbo;
  • Não permita que crianças introduzam objetos nas tomadas;
  • Metais, corpo humano, solo, ar úmido e água, entre outros, são bons condutores de eletricidade.
  • Nao ligue diversos aparelhos elétricos em uma mesma tomada;
  • O uso de "benjamins" pode provocar sobrecarga nas tomadas de luz e a conseqência é fogo. Evite incêndios não sobrecarregando a instalação elétrica.


A força da eletricidade deve servir para melhorar as condições de vida das pessoas e facilitar o trabalho da sociedade. Nunca para prejudicar e causar danos.



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PROTEÇÃO EM COMANDOS ELÉTRICOS: O DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO!


Como foi dito no post sobre Os Fusíveis (Clique Aqui Para Acessar), será feita uma série sobre os dispositivos de proteção em comandos elétricos, dessa vez vamos falar sobre os Disjuntores Termomagnéticos.

Os disjuntores são também usados na proteção contra altas correntes, porém tem a vantagem de poderem ser religados várias vezes, diferentemente dos fusíveis. 

O disjuntor desliga automaticamente quando é detectada uma sobrecarga ou um curto circuito. O número de vezes é determinado pelo fabricante, mas é sempre da ordem de milhares.

O termo disjuntor normalmente se refere a uma chave com desligamento automático quando a corrente se eleva acima do valor nominal de funcionamento.

Esta proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se (efeito térmico) sob o calor desligando o circuito.

Os disjuntores são divididos em quatro tipos, de acordo com seus pólos:
  • Monopolar: Utilizado em circuitos monofásicos;
  • Bipolar: Utilizado em circuitos bifásicos;
  • Tripolar: Utilizado em circuitos trifásicos;
  • Tetrapolar: Apresenta também a proteção do NEUTRO.
A figura abaixo mostra os disjuntores monopolar, bipolar e o tripolar, respectivamente.






Os disjuntores também são classificados de acordo com a sua curva de atuação:
  • Curva B: Atua entre 3x à 5x da corrente nominal (In). São usados em cargas resistivas, como chuveiros, lâmpadas e etc;
  • Curva C: Atua entre 5x à 10x da corrente nominal (In). Utilizados em cargas indutivas, por suportar um pico de corrente, como em motores e eletrobombas;
  • Curva D: Atua entre 10x à 50x da corrente nominal (In). Utilizados em cargas fortemente indutivas com grandes picos de corrente, como transformadores.

OBS.: É extremamente importante escolher o tipo correto da curva do disjuntor de acordo com a sua aplicação, para evitar problemas de atraso ou adiantamento de desarme.


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PROTEÇÃO EM COMANDOS ELÉTRICOS: O FUSÍVEL!


Antes de começarmos a falar de fato sobre o fusível, é necessário fazer uma breve explicação sobre os dispositivos de proteção no geral.

Os dispositivos de proteção têm, como objetivo, proteger os equipamentos e condutores de uma instalação dos danos de uma corrente de alto valor e de grande duração.

Todos equipamentos que estão conectados a uma rede elétrica estão sujeitos a falhas elétrica ou de circunstância que acarreta problemas na rede elétrica, como por exemplo: curto circuito, sobrecarga, falta de fase, queda de tensão e etc.

Para evitar que esses incidentes causem danos aos componentes e perturbações na rede de alimentação, os dispositivos de partida dos motores devem ser providos de:
  • Proteção contra curto circuitos: para detectar e interromper o mais rápido possível correntes anormais inferiores à dez vezes a corrente nominal (In);
  • Proteção contra sobrecarga: para detectar aumentos da corrente até 10In e interromper a partida antes que o aquecimento do motor e dos condutores danifiquem seus isolantes. 
Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito (e contra sobrecarga caso não seja usado relé para este fim) de utilização única, ou seja, após sua atuação devem ser descartados. 

Os fusíveis geralmente são dimensionados 20% acima da corrente nominal do circuito.

O fusível interrompe o circuito quando houver correntes maiores que 160% da sua corrente nominal. 

O tempo de atuação diminui a medida em que aumenta o valor relativo da sobrecarga. 

Assim uma sobrecarga de 190% da corrente nominal será interrompida mais rapidamente que uma de 170%. 

Podemos classificar os fusíveis em dois tipos: retardados e rápidos.
  • O fusível de ação retardada é usado em circuitos nos quais a corrente de partida é muitas vezes superior à corrente nominal, ou seja, em curto circuitos. É o caso dos motores elétricos e cargas capacitivas. 
  • Já o fusível de ação rápida é utilizado em cargas resistivas e na proteção de componentes semicondutores, ou seja, em sobrecargas de corrente, onde não há picos de partida.
Os fusíveis mais utilizados em comandos elétricos são classificados de acordo com seu formato e forma de conexão.


Tipo D ou DIAZED 

São encontrados na faixa de corrente entre 2 à 63 A e tem a corrente de ruptura (Ir) de até 70KA.

Corrente de ruptura é a corrente máxima que a estrutura física do fusível suporta, caso essa corrente seja ultrapassada, o fusível pode explodir.

Ele é indicado para suportar picos de corrente, pois tem a ação retardada, ou seja, usado em circuitos de motores, por exemplo.

Na figura abaixo, está sendo representado o fusível DIAZED, onde é possível ver as suas informações: Corrente que o filamento do fusível suporta (20A); a faixa de tensão (500V) e a sua corrente de ruptura (50KA).




Quanto à sua estrutura física, o fusível DIAZED é constituído por:
  • Fusível; 
  • Tampa;
  • Parafuso de ajuste;
  • Anel de proteção;
  • Base.


Tipo NH 

Os fusíveis NH são mais robustos do que os DIAZED, tendo sua corrente de ruptura (Ir) de até 120KA e com faixas de corrente entre 4 à 1000A.

Na figura abaixo, está sendo representado o fusível NH, onde é possível ver as suas informações: Corrente que o filamento do fusível suporta (125A); a faixa de tensão (500V) e a sua corrente de ruptura (120KA).



São usados para proteger circuitos que em serviço estão sujeitos à sobrecargas de curta duração, como por exemplo, partida direta de um motor trifásico.

Os fusíveis NH são presos a uma base, onde precisa-se de um punho para retirá-lo dessa base quando houver necessidade.



Além disso, são diferenciados de acordo com o tamanho: NH0, NH1, NH2 e NH3.


Vamos fazer uma série sobre os dispositivos de proteção, então fique ligado nos próximos posts!


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COMO IDENTIFICAR OS PROBLEMAS CAUSADOS POR MAU CONTATO!


O mau contato é um dos casos mais comuns de problemas que se verificam em uma instalação elétrica.




Na maioria dos casos, de difícil localização, seus efeitos são percebidos quando esses se tornaram irreversíveis. Portanto, a manutenção preventiva é importantíssima para tentar minimizar tais anomalias. 

Uma emenda mal feita, um fio mal conectado (sem o aperto adequado) em um conector e o mau dimensionamento do condutor elétrico são as principiais causas do mau contato.

Quais são os sintomas de problemas por mau contato?

Devemos prestar atenção ao odor característico de plástico queimado, liberação de fumaça, oscilações no funcionamento de aparelhos elétricos, aquecimento irregular em eletrodutos, vermelhidão seja no condutor ou num determinado ponto de um equipamento ou máquina, dentre outros.

Consequências do mau contato:

A imagem abaixo mostra um fio queimado provocado pelo mau dimensionamento do mesmo. O importante é não confundir o mau dimensionamento com curto circuito.




A próxima imagem mostra o uso da Termografia, utilizada para detectar pontos quentes. No exemplo, a termografia foi utilizada em um módulo de fusíveis, onde é possível perceber o problema de aquecimento inadequado em um deles.




O próximo caso trata-se de um defeito provocado pela má conexão, causando um aumento elevado da temperatura, acelerando a oxidação, como é possível ver claramente na imagem abaixo a seguir.





Incêndios, mau funcionamento de aparelhos, consumo desnecessário de energia elétrica, interrupção da passagem da corrente elétrica, dentre outros danos, é o que vemos como resultante de mau contato em emendas e conexões elétricas. 

Nunca economize na segurança! Ou o barato pode custar caro!


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APRENDA A CORRIGIR O FATOR DE POTÊNCIA! RÁPIDO E FÁCIL!


O que é fator de potência?


Fator de potência é um determinado valor que indica o quanto de energia elétrica que é transformada em outras formas de energia. Este número varia de 0 a 1, ou seja, de 0 a 100%. 

É definido pela razão da potência ativa (W) pela potência aparente (VA).

Um fator de potência (FP) igual a 1, indicaria que o aparelho utilizou toda a energia elétrica e a transformaria em algum outro tipo de energia em forma de trabalho.


O que é correção de fator de potência?

Quando uma indústria apresenta um baixo fator de potência, é necessário aumentá-lo, pois um baixo fator de potência acarreta em um maior consumo de energia elétrica, além de provocar um aumento na corrente, causando aquecimento nos condutores e no equipamento. 

Esse procedimento é feito através da instalação de um banco de capacitores no sistema, que tem a função de armazenar a energia reativa gerada pela rede, visto que essa energia é inútil para a indústria, pois é uma energia que não é transformada em trabalho.  




Como corrigir o fator de potência para 0.95?

Para corrigir um fator de potência para 0,95, são necessários seis passos:

  1. Analisar as três últimas contas de energia elétrica da instalação (kwh/mês);
  2. Dessas três contas analisadas, separe a que tem o maior consumo mensal; 
  3. Anote o fator de potência mencionado na conta de energia. Caso não esteja constando na conta, basta entrar em contato com a concessionária de energia para pedir o demonstrativo;
  4. Divida o consumo representativo por 730 horas por mês, para obter a demanda média mensal em kw;
  5. Existe uma tabela padronizada conhecida como Tabela do Fator Multiplicador (Clique Aqui para Baixar a Tabela). Localize o fator de potência original na coluna esquerda da tabela, o fator mencionado na conta de energia representativa. Após isso, analise a coluna da direita, o fator de potência desejado, onde há o fator multiplicador;
  6. O número encontrado pela multiplicação dos valores é a potência reativa (kvar), necessário para a correção do fator de potência desejado.



Exemplo de Cálculo

Corrigir o fator de potência de um motor de trifásico que é de 0,86 para 0,95.

Tensão: 380 V
Potência: 10 CV x 0,736 = 7,36 kW
FP = 0,86
N% = 0,88 (Rendimento)

Consumo Mensal Do Motor (kWh/mês)
kWh/mês = 7,36 kW x 20 horas x 30 dias / 0,88 (N%)
kWh/mês = 5000 kWh/mês

Demanda Mensal do Motor (kW)
kW = 5000 kWh / 730 horas = 6,85 kW

Fator Multiplicador
Como foi dito no Passo 5, existe uma tabela onde há diversos fatores multiplicadores padronizados para a correção do fator de potência.
No lado esquerdo da tabela, consta o fator de potência original do motor, que é de 0,86. Na parte superior, há o fator de potência desejado.
No nosso exemplo, o fator de potência é de 0,86 e o fator de potência desejado é de 0,95, então o fator multiplicador para essa situação é de 0,264.

Dimensionamento do Banco de Capacitores (kVAR)
kVAR = Demanda do Motor (kW) x Fator Multiplicador
kVAR = 6,85 kW x 0,264 = 1,80 KVAr

Obs.: É aconselhável dimensionar o banco de capacitores com uma folga de 25%, a nível de segurança.

kVAR = 1,80 x 1,25 = 2,25 kVAR


O valor do banco de capacitores a ser instalado nessa aplicação é de 2,25 kVAR.


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COMO CALCULAR A ILUMINAÇÃO IDEAL DE UM AMBIENTE (LUX E LUMEN)


Muitas pessoas associam a potência de uma lâmpada com a capacidade de iluminação da mesma, ou seja, elas pensam que quanto maior a potência, maior será a luminosidade. 

Isso está totalmente ERRADO! Por exemplo, uma lâmpada de LED de 10W é muito mais eficiente que uma lâmpada fluorescente de 20W.

Para ser feito um cálculo luminotécnico preciso, é necessário analisar alguns fatores, dentre eles estão os dois que iremos abordar: Lumen e Lux.




LUMEN (LM)

Lumen é a unidade de medida que representa a luminosidade de uma fonte percebido pelo olho humano.
Por exemplo, uma lâmpada LED de 20W tem 2000 lms (lumens).  Essa informação é encontrada na embalagem da lâmpada.


LUX (LX)

Lux é a densidade do fluxo luminoso (lumem) sobre uma determinada área ou superfície (m2).  


Exemplo de cálculo

Qual é a iluminação de uma garagem de 15 m2, onde há uma luminária com 3 lâmpadas LED de 5W, sabendo que cada lâmpada tem 400 Lumens.


Resolução

Primeiro, deve-se ser feito o cálculo do Lux desse ambiente. (lumens / área do ambiente)





Logo após encontrar o resultado, é necessário consultar a NBR 5413 para saber se o valor mínimo para o determinado local foi atingido.





Note que o local é uma GARAGEM, logo a sua iluminância mínima (lux) é de 50 lx.

Dessa forma, podemos dizer que as 3 lâmpadas LED de 5W atendem perfeitamente.


E se for pra saber quais lâmpadas a serem instaladas no local?

Simples, basta inserir o valor da iluminância mínima na fórmula para encontrar o valor dos lumens necessários.



Sendo assim, 2 lâmpadas LED de 5W (2 x 400 lm = 800 lm) já seriam suficientes para atender essa situação.


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QUEDA DE TENSÃO EM CIRCUITOS MONOFÁSICOS! COMO CALCULAR A BITOLA DO CONDUTOR!


Para dimensionar a bitola de condutor elétrico, popularmente chamado de cabo ou fio, há alguns critérios a serem analisados e um deles é a chamada Queda de Tensão.




Mas o que é Queda de Tensão?

Queda de tensão é a diminuição da tensão elétrico na medida em que aumenta-se a distância de um condutor até a carga a ser alimentada.

Quando há a diminuição da tensão, automaticamente há o aumento da corrente elétrica, o que é totalmente prejudicial ao condutor, podendo causar um aquecimento e até mesmo o rompimento do mesmo.

Não apenas o condutor sofre danos devido à queda de tensão, como também o equipamento no qual está sendo alimentado, pois com o aumento da corrente, há o mau funcionamento, acarretando na queima desse equipamento ou carga.

Segundo a NBR 5410, a queda de tensão tolerável em circuitos monofásicos é de até 4%.

Como dimensionar a bitola do condutor a parir da Queda de Tensão?

Em circuitos monofásicos, (127V/220V), o cálculo da bitola é feito através da fórmula abaixo, veja-se:




Exemplo de Aplicação

Tensão (V) = 220V
Comprimento do Condutor (L) = 250 metros
Corrente do Circuito (A) = 50A
Queda de tensão (∆E) = 4%, ou seja, 220V x 4% = 8,8V


Logo, a bitola do condutor para essa aplicação, pelo critério da queda de tensão, deverá ser de 50mm2.



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ENERGIA SOLAR! O QUE É E COMO FUNCIONA?


É preocupante a situação em que se encontra o fornecimento de energia no Brasil. O país vive uma crise hídrica e quem paga por isso são os consumidores, pagando cada vez mais caro a conta de luz. Mas como lutar contra isso?

O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje, sem sombra de dúvidas, uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. E quando se fala em energia, deve-se lembrar que o Sol é responsável pela origem de praticamente todas as outras fontes de energia. Em outras palavras, as fontes de energia são, em última instância, derivadas, em sua maioria, da energia do Sol.




Nos últimos anos, um conjunto de fatores tem colaborado para o crescimento da geração de energia solar no Brasil, ou tecnicamente chamada de geração fotovoltaica. Podemos citar alguns desses fatores:

  • Redução do preço dos módulos fotovoltaicos;
  • Incentivo do governo através de financiamentos bancários;
  • Divulgação em massa do assunto através de congressos, seminários, workshops e semelhantes;
  • A preocupação com o meio ambiente, pois trata-se de uma fonte de energia limpa;
  • A grande crise hídrica que o Brasil vive, influenciando diretamente no aumento da conta de energia.
O Brasil tem um enorme potencial para a geração fotovoltaica devido ao alto índice de irradiação solar, inclusive bastante superior aos países líderes de produção, como Alemanha e Espanha, mesmo assim a potência instalada acumulada no Brasil ainda é muito pequena se comparada com as desses países.

BENEFÍCIOS DA ENERGIA SOLAR

  • Sustentabilidade: A energia vem de uma fonte limpa e inesgotável (o sol), não emitindo CO2 para o meio ambiente;
  • Contribuição para o sistema elétrico: Por gerar energia muito próxima ao consumo, a geração solar distribuída contribui para o sistema elétrico;
  • Previsibilidade: A durabilidade dos equipamentos em um sistema de geração fotovoltaico é de 25 anos. Com o aumento da tarifa de energia, a microgeração se torna a melhor alternativa para o consumidor;
  • Manutenção mínima: A própria água da chuva é encarregada pela limpeza das placas solares. Apenas em casos extremos de locais com grande indice de poeira que se faz por necessário uma limpeza mínima com frequência;
  • Economia: Com a geração fotovoltaica, é capaz de ter uma redução de até 95% na fatura de energia.

Existem dois tipos de sistemas de geração fotovoltaica: ON GRID e OFF GRID.


SISTEMA ON GRID


No sistema ON GRID, a energia gerada através do sistema fotovoltaico é injetada na rede, ou seja, o sistema irá gerar a energia diretamente na sua casa e caso haja alguma sobra, é injetada na rede da concessionária, gerando créditos para o consumidor. Não há armazenamento de energia devido à ausência de baterias, pois é um sistema de compensação. 

Resumidamente falando: A geração de energia é abatida no consumo da rede elétrica por mês, caso o consumidor tenha produzido mais do que consumiu, gera créditos para que ele utilize.

A figura abaixo mostra um sistema ON GRID:




SISTEMA OFF GRID


Já os sistemas OFF GRID são independentes da rede elétrica, pois a energia gerada através do sistema fotovoltaico é armazenada em um banco de baterias.

A bateria acumula a energia gerada em momentos de maior geração e menor consumo.

A desvantagem do sistema OFF GRID em relação ao ON GRID é o custo de aquisição, pois o banco de bateriais atualmente ainda custa caro, o que torna o sistema ON GRID o mais utilizado no Brasil.

A figura abaixo mostra um sistema OFF GRID:




Sistemas fotovoltaicos conectados a rede tendem a ser tornar cada vez mais utilizados no Brasil e garantir a qualidade desse sistema é de fundamental importância para os profissionais do setor!


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TABELA BÁSICA PARA DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES!


Esta tabela atende casos simples de projetos de instalações residenciais. Muito útil para facilitar a vida dos profissionais de elétrica em situações mais comuns encontradas no dia a dia.

Obs.: O dimensionamento completo de condutores elétricos pede outros critérios mais detalhados, como por exemplo queda de tensão em circuitos mais longos, conforme NBR 5410.





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