A IMPORTÂNCIA DO ATERRAMENTO!


Segundo a ABNT, aterrar significa colocar instalações e equipamentos no mesmo potencial elétrico, de modo que a diferença de potencial entre a terra e o equipamento seja zero. Isso é feito para que, ao operar máquinas e equipamentos elétricos ao realizar uma manutenção, o operador ou o profissional da área elétrica não receba descargas elétricas do equipamento que ele esteja trabalhando.

Dentre os objetivos principais de um sistema de aterramento, pode-se citar:

  • Obter uma resistência de terra mais baixa possível para correntes de falta à terra;
  • Manter potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro de limites de segurança para pessoas e equipamentos eletrônicos;
  • Fazer com que equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados  e isolem rapidamente a falta à terra;
  • Proporcionar um caminho de escoamento para a terra de descargas atmosféricas;
  • Usar a terra como retorno de correntes.

No Brasil, as tomadas comuns e mais antigas têm dois pinos, já nas instalações mais modernas temos o terceiro pino, onde as tomadas com dois pinos não são aterradas. Mesmo as tomadas de três pinos, que já são populares em muitos eletrodomésticos e eletrônicos, não costumam ser apropriadamente aterradas. 

Uma medida comum em nosso país para se evitar o problema do choque consiste em se dotar de aterramento apenas os aparelhos mais perigosos como o chuveiro, torneira, e eventualmente os mais sensíveis como o computador, deixando de lado outros pontos que também podem apresentar perigos em potencial como as tomadas.

E, na falha de aterramento é comum que as pessoas culpem a empresa de energia por um eventual problema que ocorra com os equipamentos. Dizer que um computador, DVD, televisor ou outro equipamento queima por um surto, transiente ou outro problema da linha é fácil, no entanto nem sempre isso é a causa de uma falha. Essa falha pode estar em outro lugar: um problema de aterramento.

Muitos equipamentos eletrônicos operam com tensões muito baixas e são muito sensíveis. Os 5V da operação dos circuitos é bem pouco em relação aos 127V ou 220V da rede de energia. Contudo, para sentirmos um choque elétrico, no caso de estarmos com as mãos secas, por exemplo, precisamos de pelo menos uns 60V.

Isso significa que pode estar perfeitamente havendo uma fuga de 30 V para a carcaça de um equipamento, o que você não vai sentir se tocar nela, mas isso é suficiente para queimar seus circuitos.



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